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Entenda porque não se apegar ao passado e oferecer o que seu cliente precisa Hoje!
A Kodak, uma gigante centenária que dominava o mercado de filmes fotográficos, exemplifica como a resistência às mudanças pode levar empresas ao fracasso.
A empresa, revolucionária em fotografia, de pioneira passou a dinossauro. Isso mesmo: parou no tempo e faliu.
Vamos saber mais?
Kodak, uma história revolucionária
Criada em 1880, a Kodak foi pioneira na indústria fotográfica, criando o papel fotográfico e a primeira câmera compacta em 1888. Seu domínio do mercado de filmes e câmeras fotográficas foi absoluto durante a década de 70, com 90% de participação no mercado de filmes e 85% das câmeras fotográficas nos Estados Unidos.
Kodak e seu declínio
No entanto, a falência da Kodak em 2012 não foi apenas consequência da ascensão das câmeras digitais, mas da falta de visão estratégica.
Em dezembro de 1975, um funcionário da Kodak, Stephen Sasson, abordou seus chefes e apresentou a primeira câmera digital, um sistema incrível que revolucionaria o mercado, mas a empresa temia que ela minasse sua principal fonte de receita, “o filme”. A Kodak então, rejeitou a criação de Stephen, que por sua vez, vendeu a ideia para a Sony, que na época, era a maior concorrente da Kodak.
Diferentemente da Kodak, a Sony adorou a ideia e inundou o mercado com câmeras digitais, enfraquecendo sua concorrente, que gradualmente foi desaparecendo.
Kodak e subestimação da Tecnologia
A empresa subestimou o avanço da tecnologia digital e os custos associados à sua implementação. Seu erro foi acreditar que a fotografia digital levaria décadas para ser acessível e de qualidade. No entanto, essa inovação se espalhou rapidamente, transformando o mercado e tornando obsoletos os filmes fotográficos.
A Kodak não conseguiu acompanhar a velocidade das mudanças. Sua resistência em adaptar-se à digitalização e sua estrutura corporativa rígida dificultaram a inovação. O mercado de fotografia foi dominado por novas empresas digitais como o Instagram e Facebook, que eliminaram a necessidade de revelar fotos em papel. Além disso, o custo das fotos digitais caiu para praticamente zero, enquanto os custos dos filmes fotográficos eram elevados.
O que é o Efeito Kodak?
O efeito Kodak representa a resistência à mudança, onde uma empresa próspera se recusa a se adaptar às novas tecnologias e acaba sendo superada por novos concorrentes. Isso é particularmente relevante no contexto da transformação digital, que está transformando todos os setores da economia.
O Erro Fatal da Kodak: Falta de Visão
A falência da Kodak não ocorreu de forma repentina. Embora a empresa tenha criado o conceito de fotografia digital, ela não conseguiu perceber o impacto que isso teria.
Seus líderes não conseguiram prever o crescimento exponencial da tecnologia, uma falha que a tornou obsoleta. Além disso, sua cultura corporativa não favoreceu a inovação ágil necessária para acompanhar as mudanças rápidas no mercado. Sua trajetória exemplifica a dificuldade de grandes empresas industriais em se adaptar à digitalização e ao avanço das tecnologias.
O Que Podemos Aprender Com o Caso da Kodak?
O caso da Kodak ilustra a importância de uma mentalidade aberta à inovação, especialmente em um cenário de constantes mudanças tecnológicas. Empresas que resistem à disrupção digital, como a Kodak fez, correm o risco de desaparecer. A digitalização da economia não é uma tendência passageira, mas um movimento irreversível que afeta todos os setores, desde a fotografia até a medicina, como mostra a recente tentativa da Kodak de se reinventar com a produção de farmacêuticos.
A Kodak, embora tenha saído da falência, é apenas uma sombra de sua antiga grandeza. Sua recuperação, em parte, veio pela venda de patentes e novos focos em outras áreas como embalagens e produtos químicos. No entanto, a verdadeira lição do efeito Kodak é que empresas devem ser ágeis e dispostas a abraçar as mudanças, mesmo que isso signifique deixar o passado para trás.
Thomas Cook: Outra Gigante que Não Soube Acompanhar a Tecnologia
Assim como a Kodak, a Thomas Cook, uma operadora de turismo britânica fundada em 1841, é outro exemplo de uma grande empresa que não soube se adaptar às mudanças tecnológicas e ao novo comportamento do consumidor. Embora tenha sido pioneira no setor de turismo e viagens, a Thomas Cook sucumbiu à incapacidade de se reinventar diante da transformação digital, que impactou diretamente o setor de turismo e viagens.
Ao longo de seus 178 anos de história, a Thomas Cook foi um nome de peso no turismo, oferecendo pacotes de férias, passagens aéreas e serviços de hotelaria. No entanto, a mudança no comportamento dos consumidores, impulsionada pela internet e pelas plataformas de reservas online, desafiou o modelo de negócios da empresa. O surgimento de novos concorrentes digitais, como a Expedia e o Airbnb, e a popularização das reservas diretas pelos consumidores via sites de turismo e aplicativos móveis, minaram o modelo tradicional de pacotes turísticos da Thomas Cook.
A Falência da Thomas Cook: A Falta de Adaptação ao Novo Modelo de Negócios
Em 2019, a Thomas Cook se declarou falida, em um movimento que surpreendeu o setor de turismo. A empresa enfrentava uma dívida de US$ 2,1 bilhões e, ao longo dos anos, não soubera reinventar seu modelo de negócios para competir com as novas formas de planejamento de viagens. A resistência da Thomas Cook em investir em novas tecnologias, somada à sua dependência de um modelo tradicional de pacotes turísticos, resultou em uma falência que deixou 22 mil funcionários desempregados e afetou cerca de 600 mil turistas ao redor do mundo.
A principal falha da Thomas Cook foi a sua incapacidade de perceber as mudanças no comportamento do consumidor e a evolução do setor de turismo. Enquanto os consumidores se acostumaram a planejar suas viagens de forma independente, por meio de sites de comparação e aplicativos de reserva, a Thomas Cook manteve-se focada em um modelo de negócios baseado em pacotes turísticos fechados, com preços elevados e pouca flexibilidade. Além disso, a empresa demorou a investir em tecnologias para tornar seu processo de reservas mais eficiente e acessível.
Lições do Caso Thomas Cook: A Necessidade de Inovação Contínua
O caso da Thomas Cook reforça o quanto a resistência à mudança e a falta de inovação podem prejudicar uma empresa, mesmo quando ela tem uma longa história de sucesso. A digitalização do mercado de turismo e a mudança no comportamento dos consumidores exigiram que empresas como a Thomas Cook se adaptassem às novas necessidades, oferecendo soluções mais ágeis, personalizadas e acessíveis. A empresa não percebeu a magnitude da transformação tecnológica e perdeu sua relevância no mercado.
Assim como a Kodak, a Thomas Cook nos ensina que as empresas precisam estar preparadas para se adaptar a novas realidades e tecnologias, mesmo que isso signifique abandonar modelos tradicionais que um dia foram lucrativos. A falência dessas gigantes, que estavam em seu auge no passado, é um lembrete de que a inovação constante e a capacidade de se reinventar são essenciais para a sobrevivência no mercado atual.
Não se apegue ao passado. Ofereça o que seu cliente precisa Hoje!
Conclusão: Aprendendo com os Erros do Passado
Tanto a Kodak quanto a Thomas Cook sofreram com a resistência às mudanças tecnológicas, o que resultou em um declínio irreversível para ambas. Embora ambas tenham tentado se reinventar em momentos críticos, a falta de visão e adaptação a novas tendências no momento certo não foi suficiente para impedir suas quedas. Em um mundo cada vez mais digital e dinâmico, as empresas devem estar preparadas para evoluir rapidamente, ou correm o risco de se tornarem obsoletas.
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Palavras-chave:
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Resistência às mudanças
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