
Novos Impostos Sobre Bens e Serviços Vão Alterar a Forma de Registro Contábil. Confira!
A reforma tributária brasileira está prestes a transformar a maneira como empresas registram seus tributos. A unificação de impostos promete reduzir a burocracia, mas também traz desafios, como a adaptação dos sistemas contábeis e o controle de créditos tributários. Saiba como essas mudanças impactarão a contabilidade e quais ajustes serão necessários.
O que muda na contabilidade com a reforma tributária?
Atualmente, empresas precisam lidar com uma variedade de tributos, como PIS, Cofins, ISS, ICMS e IPI. Com a reforma, esses impostos serão substituídos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Essa mudança visa simplificar a tributação e reduzir a complexidade do sistema atual. No entanto, exigirá adequações nos registros contábeis e nos sistemas de gestão.
Principais impactos nos registros contábeis
- Unificação e simplificação dos tributos
Antes, cada tributo possuía regras próprias de apuração, diferentes alíquotas e bases de cálculo, tornando os lançamentos contábeis mais complexos. Com a criação da CBS e do IBS, as informações tributárias serão consolidadas, reduzindo a necessidade de múltiplos registros.
Isso facilita o controle financeiro das empresas e diminui a chance de erros no cálculo dos impostos devidos.
- Alteração na forma de apuração
O IBS seguirá o modelo do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), ou seja, será não cumulativo. Isso significa que o imposto pago nas etapas anteriores poderá ser compensado, exigindo um controle mais detalhado dos créditos tributários.
As empresas precisarão estruturar melhor seus registros contábeis para garantir a correta apuração dos valores a serem compensados e pagos.
- Impacto no balanço patrimonial
A nova estrutura tributária afetará diretamente a forma como créditos e passivos tributários são registrados no balanço patrimonial. Empresas que mantinham tributos separados precisarão consolidar essas informações, o que pode impactar indicadores financeiros e exigirá ajustes contábeis.
- Atualização de sistemas e obrigações acessórias
Com a unificação dos tributos, a tendência é a redução das obrigações acessórias. Atualmente, empresas precisam enviar declarações distintas para cada imposto. Com o novo modelo, haverá maior integração e simplificação nas obrigações fiscais.
Isso exigirá a atualização dos sistemas de gestão empresarial (ERPs) para que possam calcular e registrar automaticamente os novos tributos e créditos correspondentes.
- Transparência na cadeia produtiva
A adoção da não cumulatividade exige que as empresas rastreiem de forma mais clara os impostos incidentes em cada etapa da cadeia produtiva. Isso deverá ser refletido em registros contábeis detalhados, garantindo que os créditos sejam devidamente aproveitados e evitando inconsistências fiscais.
Período de transição: como as empresas devem se preparar?
A implementação da reforma tributária não será imediata. O governo estabeleceu um período de transição para que empresas possam:
Manter registros paralelos, garantindo conformidade fiscal com os tributos antigos e os novos;
Revisar processos internos e treinar equipes contábeis para se adaptarem às novas regras;
Investir em tecnologia, atualizando sistemas para atender às exigências do novo modelo tributário.
Impacto direto para contadores e empresas
Redução da carga burocrática: Menos declarações e maior padronização nos registros contábeis;
Investimentos em tecnologia: Empresas precisarão modernizar seus sistemas para garantir a correta apuração dos impostos;
Maior transparência e conformidade fiscal: A estrutura tributária mais simplificada facilitará auditorias e fiscalizações.
Conclusão:
A unificação dos tributos promete tornar a tributação mais eficiente, mas exigirá mudanças significativas na forma como empresas lidam com seus registros contábeis. O período de adaptação será essencial para evitar inconsistências e garantir a conformidade com a nova legislação.
Para contadores e gestores financeiros, investir em capacitação e tecnologia será fundamental para garantir uma transição tranquila e manter a saúde financeira das empresas em dia.
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Colaboração: Michael Carneiro.