
Customizações e Manutenção São os Principais Desafios das Empresas Brasileiras com ERPs
Estudo da Kearney em parceria com a Rimini Street revela um cenário marcado por obstáculos, mas destaca que a maioria das empresas ainda considera o ERP um software crítico e estratégico para os negócios
Quais os principais benefícios dos ERPs nas empresas brasileiras?
Os principais impactos de um sistema ERP na organização incluem maior eficiência operacional, melhor tomada de decisão baseada em dados, integração de processos, melhoria na experiência do cliente e aumento da produtividade. Além disso, a implantação de um ERP pode impactar a maturidade organizacional em áreas como visão estratégica, relacionamento com o cliente, gestão de recursos humanos e gestão financeira.
Mas nem tudo são flores. Implementações e migrações de ERPs podem ser um verdadeiro pesadelo para as companhias. São projetos caros, complexos, de longo prazo e que, se mal planejados, podem acabar em verdadeiros desastres e prejuízos imensos.
Panorama dos ERPs no Brasil segundo estudo da Kearney e Rimini Street
A Kearney, em parceria com a Rimini Street, divulgou em junho de 2024 o estudo “Benchmark Nacional de ERPs“, apresentado no IT Forum. A pesquisa analisou o cenário dos sistemas de gestão empresarial (ERPs) no Brasil, com base em entrevistas com mais de 60 empresas de diversos setores e portes.
Principais descobertas do estudo
Implementações antigas: 72% dos sistemas de ERP em operação foram implementados antes de 2017, indicando que muitas empresas utilizam sistemas com mais de sete anos de uso.
Desafios enfrentados:
- Excesso de customizações que dificultam a manutenção (64%).
- Alto volume de sistemas satélites integrados aos ERPs (43%).
- Dificuldade na gestão de múltiplas integrações (26%).
Infraestrutura e nuvem:
- 63% das empresas ainda mantêm seus sistemas fora da nuvem pública, utilizando infraestrutura on-premise ou nuvem privada.
- Apenas 10% utilizam soluções em modelo SaaS (Software as a Service).
Suporte AMS (Application Management Services):
- A maioria das empresas prefere suporte terceirizado, com 64% das grandes empresas adotando essa abordagem.
- Entre as pequenas empresas, 42% optam por equipes próprias para suporte.
Obstáculos nas implementações:
- Usuários-chave pouco preparados (46%).
- Dificuldade na gestão de mudanças organizacionais (40%).
Recomendações para o futuro
O estudo sugere que as empresas devem:
- Avaliar e endereçar os desafios diários relacionados aos ERPs.
- Mitigar riscos em novas implementações por meio de governança estruturada e objetivos claros.
- Considerar a migração do SAP ECC para o S/4HANA, diante do fim do suporte previsto para 2027.
- Realizar estudos detalhados na escolha de novos ERPs, incluindo fornecedores nacionais.
- Analisar e qualificar cuidadosamente os implementadores, garantindo alinhamento com a cultura da empresa.
Auditorias Pós-Lançamento e Divergências: Você Está de Olho no que Seu ERP Está Entregando?
O erro não está no lançamento. Está em ignorar o que vem depois dele.
Em um cenário onde a tecnologia deveria facilitar a rotina contábil, muitos profissionais ainda enfrentam um vilão silencioso: as divergências entre o ERP e a base da Sefaz.
Você lança o documento, gera o SPED, envia as obrigações… e só descobre depois que algo não bate.
Exemplos reais de problemas comuns:
- Nota cancelada no ERP, mas ativa na base da SEFAZ
- Cadastro do fornecedor com dados desatualizados
- Documento fiscal com status divergente
Resultado? Multas, retrabalho e, em casos mais graves, inconsistências na apuração de tributos.
Os perigos invisíveis das integrações automáticas
É comum que a equipe confie que tudo está fluindo corretamente. E na maioria das vezes está. Mas e quando um detalhe escapa?
Você sabia que um único documento com status divergente pode comprometer toda a integridade da sua obrigação acessória?
Isso acontece porque os lançamentos, embora estejam corretos na origem, podem sofrer alterações posteriores, e o ERP nem sempre “fala a mesma língua” que a base da SEFAZ. Além disso, falhas de cadastro, como CNPJs desatualizados, inscrições estaduais erradas ou campos obrigatórios mal preenchidos, se acumulam silenciosamente até virarem um problema real.
Auditoria Pós-Lançamento: a camada extra de segurança que seu ERP precisa
Aqui entra a importância de adotar ferramentas de Auditorias, Cruzamentos e Correções Automáticas, que auditam os documentos já lançados, comparando dados entre sistemas, antes que se tornem obrigações fiscais formais.
A auditoria pós-lançamento é como uma segunda camada de segurança. Ela identifica problemas que passaram batidos no lançamento inicial — e dá tempo de corrigir.
Como o SAAM pode ajudar?
Pensando nesse cenário, o SAAM AUDITORIA, através de seu módulo, SAAM Agente, desenvolveu a Rotina 4.2.2 – Relatórios Auditor ERP
Objetivo dos relatórios:
- Realizar auditorias pós-lançamento de documentos fiscais
- Verificações em cadastros de fornecedores e clientes
Importância: Identificação de erros antes do envio das obrigações fiscais.
Através dessa rotina é possível:
- Verificar documento fiscal com situação divergente da SEFAZ.
- O sistema lista o problema nos relatórios
O Sistema identifica:
- Número do documento
- Chave do documento
- Data de emissão
- Data de inserção
- Situação divergente no ERP e SEFAZ, como por exemplo: no ERP consta como cancelado e na SEFAZ, regular.
Existem várias outras auditorias para serem exploradas.
Dúvidas?
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Palavras-chave:
ERP no Brasil
Desafios dos ERPs
Auditoria pós-lançamento
Integração ERP-SEFAZ